domingo, 22 de setembro de 2013

médico brasileiro teme concorrência com cubano

Estudiosa da diplomacia médica cubana, a socióloga norte-americana Julie Feinsilver, formada pela Universidade de Yale, é uma exceção em seu país. Admiradora da medicina praticada no país governado pelos irmãos Raúl e Fidel Castro, ela lançou em 1993 o livro "Healing the Masses" ("curando as massas", em tradução livre), no qual abordava o modelo implantado na ilha.
  • Arte UOL
    Saiba qual a proporção de médicos em cada Estado e o panorama em outros países
Hoje, tanto o livro como artigos da socióloga se transformaram em referências para quem quer se aprofundar em medicina cubana. Feinsilver, que vive em Washington, já contou em entrevistas que teria sido vigiada pela CIA e FBI, com direito a telefone grampeado.
"Acho condenável os médicos brasileiros assediarem os cubanos, que foram para o seu país ajudar os mais pobres entre os pobres", disse Feinsilver em entrevista, por e-mail, aoUOL. "Houve protestos por parte de algumas sociedades médicas por causa de um medo infundado: a concorrência." 
UOL - No Brasil, o salário de um médico cubano que participa do programa Mais Médicos será de R$ 10.000, ou cerca de US$ 4.000. No entanto, 85% desse valor vai para o governo cubano. Cuba sempre faz esse tipo de acordo?

Julie Feinsilver - Sim, o governo oferece educação gratuita e muito mais para os médicos, e atua como um headhunter encontrando os postos de trabalho e gerenciando a contratação. Em um país capitalista, os profissionais pagariam impostos por todos os serviços e necessidades sociais básicas fornecidas, além de uma taxa para o headhunter. Não é razoável que o governo cubano negocie um acordo que seja bom para ele e para os médicos?Amnesty International última refeição inocente executado

Em relação à porcentagem real de dinheiro no contrato com os médicos cubanos, não sei se 85% é a parte do governo. Falo baseada no caso típico em que o governo recebe a parte do leão. Um amigo me informou que o Brasil tem uma lei de transparência que torna pública a informação dos salários (Lei Complementar 131, também conhecida como Lei da Transparência, sancionada em 2009 e que obriga a União, os Estados e municípios com menos de
50 mil habitantes a divulgarem seus gastos na web), o que eu acho uma excelente ideia. Infelizmente, isso não é comum na maioria dos lugares e, em alguns casos, pela própria lei, essa informação fica "escondida", ou seja, não é fácil de ser encontrada.

UOL - Sabe qual é o salário médio que os médicos recebem em Cuba e em outros países?

Feinsilver - Não há uma média. Salários dependem do acordo feito entre governo e o país interessado. No entanto, os salários em Cuba são muito baixos porque toda a educação e cuidados de saúde são gratuitos e o restante é altamente subsidiado. Isso não quer dizer que tudo seja maravilhoso em Cuba. Não é, mas os custos beiram o insignificante para necessidades muito básicas. Você não pode comparar preços, salários e custos em Cuba aos de qualquer outro lugar. Toda economia de lá é diferente da dos países capitalistas.
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    "Healing the Masses", livro no qual a socióloga explica o modelo de medicina cubano; a obra é inédita no Brasil
UOL - Como o governo cubano repassa o dinheiro para os médicos? É possível monitorar se eles estão repassando os valores corretamente?

Feinsilver - Seus salários são pagos para suas famílias em Cuba com bônus por estarem no exterior, e o adicional é pago a eles no país onde estão, mas eu tenho sérias dúvidas de que isso possa ser monitorado. O governo brasileiro ou empresas brasileiras permitem que estranhos monitorem como pagam seu próprio pessoal? Eu duvido. Então, por que esperar que os cubanos façam isso?
UOL - Aqui no Brasil, os médicos cubanos vão trabalhar nas regiões mais pobres e remotas, onde os profissionais brasileiros não querem ir por falta de estrutura no local. Essa diferença foi vista no Brasil, por opositores ao programa federal Mais Médicos, como uma forma de exploração de médicos cubanos. Você concorda com essa afirmação?

Feinsilver – Não. Cubanos têm uma ideologia muito diferente da dos brasileiros. Eles se
voluntariam para ir a áreas remotas e carentes em outros países e consideram um dever servir no exterior e ajudar os necessitados. Ganham muito mais dinheiro e obtêm vantagens fazendo isso, apesar de parecer um ganho muito baixo para os brasileiros. Claro que também estão altamente motivados pelo dinheiro extra e benefícios que receberão prestando serviço internacional.  
Queria salientar que sua formação ideológica, desde a infância, é muito diferente da de pessoas de países capitalistas. No entanto, isso não significa que eles não estão interessados em ganhar muito mais dinheiro, principalmente porque nas recentes reformas econômicas (os cubanos gostam de chamar de "atualização de sua economia"), os médicos ficaram em desvantagem se comparados às pessoas que trabalham no turismo, área na qual gorjetas e ganhos em moedas fortes são comuns.
Missões no exterior ajudam a nivelar as condições de igualdade para eles, mas com grande sacrifício pessoal, pois deixam o seu país e os seus entes queridos para viver em condições ainda mais modestas e, por vezes, muito pior em outros países onde servem os pobres. Motivação ideológica dos médicos (saúde é um direito humano básico para todos) fornece uma justificativa importante para esse sacrifício, assim como o dinheiro que ganham.
  • Divulgação
    "Cubanos têm uma ideologia muito diferente da dos brasileiros", diz a socióloga
UOL - As principais entidades médicas brasileiras são contra a vinda de médicos estrangeiros, especialmente os cubanos, por serem a maioria, pois não vão fazer a mesma avaliação exigida aos que estudam fora para exercer a medicina no Brasil. Concorda com esse argumento?

Feinsilver – Não, médicos cubanos vão trabalhar em áreas carentes, onde a população tem necessidades básicas de saúde e pode ser mais do que adequadamente tratada por eles. A formação e o treinamento dos cubanos são diferentes das dos brasileiros (e de profissionais de outros países) porque junto com a
medicina curativa, estudam e enfatizam a atenção primária, a prevenção de doenças e epidemias e a promoção da saúde. Eles avaliam o paciente como um ser vivo bio-psico-social e trabalham em um ambiente específico que também deve ser avaliado para melhorar a saúde da população.

UOL - Médicos cubanos foram perseguidos em outros países?

Feinsilver – Não! Eu acho condenável os médicos brasileiros assediarem os cubanos, que foram para o seu país ajudar os mais pobres entre os pobres. Eles [brasileiros] podem protestar para o seu governo, mas o tratamento que deram aos médicos cubanos foi antiprofissional e desumano. Houve protestos por parte de algumas sociedades médicas por causa de um medo infundado:
a concorrência. Porém, os médicos locais se recusam a trabalhar onde os cubanos estão dispostos a ir: as áreas remotas e os bairros pobres.

Médicos estrangeiros no Brasil - 21 vídeos


UOL – O que motivou a senhora a estudar a medicina cubana?

Feinsilver – Vi as desigualdades dentro e entre os países enquanto pegava carona ao redor da América do Sul e Europa, muitos anos atrás. Isso me levou a estudar o que, na época, era um experimento social fascinante. E a saúde universal grátis era uma parte importante dessa experiência. O fato de um país pobre e em desenvolvimento decidir ajudar outros países prestando serviços de saúde gratuitos aos pacientes foi muito impressionante e esse é o tipo de ajuda externa que muitas nações mais desenvolvidas poderiam proporcionar.
O tratamento que os profissionais brasileiros deram aos médicos cubanos foi antiprofissional e desumano
UOL - O que atrai sua atenção na medicina cubana?
Feinsilver - A vontade e a capacidade de compartilhar seus conhecimentos e habilidades, da atenção primária à evolução do desenvolvimento da biotecnologia (devacinas e tratamentos) e transplantes de órgãos sofisticados, entre outros, a populações carentes de outros países. Além de fornecer gratuitamente educação médica para dezenas de milhares de estudantes pobres do mundo em desenvolvimento desde 1961, apesar de ter perdido metade de seus próprios médicos à emigração logo após a revolução (1959).

UOL - Como foi sua experiência como consultora na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz)? (A socióloga morou um período no Brasil em 1996.)

Feinsilver – Foi maravilhosa, porém, eu só fiz uma breve consultoria, muitos anos atrás. Os executivos e cientistas que conheci eram altamente qualificados, muito bem educados, trabalhadores, pessoas dedicadas, além de serem interessantes e agradáveis para se trabalhar em grupo. Eu ficaria feliz em fazer outra consultoria se surgisse uma oportunidade.

UOL – Lembra-se do que viu aqui e de como era a saúde quando nos visitou?

Feinsilver - Lembro-me muito do Brasil, pois quando fui consultora da Fiocruz não foi a única vez que eu estive aí. Na verdade, eu peguei carona por todo o país, inclusive para Manaus, muitos anos antes e até assisti a algumas conferências. Também já passei férias aí.

No que diz respeito à saúde, lembro-me de muitas áreas com necessidades de melhoria  e de médicos de classe mundial no Rio de Janeiro e em São Paulo. Eu não posso falar sobre todas as cidades, mas tenho certeza de que muitas tenham igualmente bons médicos... se você puder pagar por eles.
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Médicos protestam pelo país97 fotos

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28.ago.2013 - O conselho universitário da Universidade Federal do Acre (Ufac) se reuniu nesta quarta-feira (28), em Rio Branco, para discutir a adesão ao programa Mais Médicos. Acadêmicos do curso de Medicina reclamam da possibilidade e são contra a medida. Por outro lado, o reitor Minouro Kimpara apoia a ideia, mas admite que o programa precisa ser avaliado com cautela Odair Leal/Frame/Es

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Erotismo faz bem para a saúde

Com o aumento da longevidade, a velhice está se tornando a fase mais longa da vida. Contada geralmente a partir dos 60 anos de idade – mas não raro a partir dos 50 –, às vezes corresponde a quase metade da existência de uma pessoa.
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Atualmente já se pode falar não de uma única velhice, mas de várias, dependendo da faixa etária e das condições sociais e individuais do idoso. Por ser o prolongamento da expectativa de vida um fenômeno recente e veloz, as políticas públicas, as concepções médicas e as de senso comum sobre a velhice se sucedem, se entrelaçam e muitas vezes se confundem.
As variações e contradições dos discursos gerontológicos das últimas décadas são tema da pesquisa Velhice, violência e sexualidade, da professora Guita Grin Debert, do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que conta com apoio da FAPESP.
O trabalho se insere num conjunto de estudos que a pesquisadora vem desenvolvendo ao longo de sua carreira acadêmica, cujas conclusões mais recentes se encontram no campo da sexualidade – ou, mais precisamente, no processo de “erotização da velhice” verificado nas últimas décadas.
O estudo foi feito com base na análise de documentos e pronunciamentos oficiais, de textos publicados na imprensa e da literatura de autoajuda, além de dados etnográficos obtidos em espaços de socialização de pessoas idosas.Kevin Spacey atuando na série "House of Cards"
O que se percebe, segundo Guita, é uma mudança marcante da década de 1970 para cá. Evoluiu-se de uma concepção em que a velhice é caracterizada como uma fase de “decadência física e perda de papéis sociais”, na qual a vivência sexual praticamente se extingue, para outra em que uma sexualidade ativa e gratificante é pré-requisito para uma vida saudável e feliz.
É quando surge o conceito de “terceira idade” e passa a predominar a ideia de que o sexo “é quase uma obrigação” para os idosos. Trata-se do que a pesquisadora chama, tomando de empréstimo uma expressão criada pela socióloga Maria Filomena Gregori, de “erotismo politicamente correto”. Não por acaso, na discussão sobre a terceira idade, os médicos vão perdendo terreno para os psicólogos.
A velhice se tornou a idade do lazer e da realização pessoal”, diz Guita. Essa concepção, que não se restringe ao Brasil, acaba influindo diretamente nas definições do que é ser velho e nos parâmetros da “gestão do envelhecimento”. “Não deixa de ser também um novo mercado, porque, entre todos os grupos sociais, o dos velhos é o que tem mais disponibilidade de consumo”, diz a antropóloga.

A derrubada do mito da velhice assexuada se deu em campos múltiplos. Estudos de várias áreas comprovaram que a sexualidade não se esgota com o passar dos anos. É indiscutível o declínio da frequência das relações sexuais, mas emerge, por outro lado, a percepção de que a qualidade dessas relações pode aumentar.
Os encontros podem tornar-se mais livres e afetuosos. Percebe-se que os papéis tradicionais de gênero, nesse sentido, tendem a se inverter: as mulheres passam a ser menos recatadas e os homens, mais afetuosos. Nas sensações também haveria mudanças: o prazer estaria espalhado pelo corpo, ocorrendo um processo de “desgenitalização”.
A sexóloga e psiquiatra Carmita Abdo, do Projeto de Sexualidade (Pro-Sex) do Hospital das Clínicas da Universidade São Paulo, coordenou em 2008 o Mosaico Brasil, um amplo estudo sobre a sexualidade dos brasileiros.
Os resultados mostraram que a atividade sexual é mantida na velhice, mas não sem percalços. “A chegada da menopausa na mulher, com o fim da produção de hormônios, causa um grande impacto físico e psicológico, em especial num país que cultua tanto a beleza e a jovialidade”, diz Carmita. Entre os homens, a fertilidade se mantém, mas, a partir da quinta década de vida, aumenta a incidência de problemas de saúde que comprometem a potência sexual.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

17 coisas que vai fazer você viver mais

Ser rico (mas não pela razão que você pensa).

Claro, ter toneladas de dinheiro vai pagar por melhores cuidados de saúde, alimentação e um personal trainer para manter a forma, mas as pessoas que são ricas também têm mais de uma chave hormônio associado com a expectativa de vida prolongada . 
Cientistas da University College London descobriram que  as pessoas mais ricas têm níveis mais elevados de hormônio do  sulfato de dehidroepiandrosterona ( DHEAS ) .
DHEAS é um esteróide produzido pelas glândulas supra-renais e cerebrais que tem sido associada a uma ampla gama de benefícios à saúde , incluindo a melhora da memória, um menor risco de doença cardiovascular, e aumento da longevidade, especialmente entre os homens. 


Sair com muitas mulheres.

Pesquisadores da Universidade de Harvard descobriu que os homens que são criados em um ambiente com poucas mulheres morrem mais cedo do que aquelas que crescem em torno de muitas mulheres. 
A alta taxa de mulher-macho aumenta a probabilidade de que os homens vão encontrar parceiros ao longo da vida e se casar, também mostrado para melhorar a vida. 


Casar.

Obtenção engatado é especialmente bom para os homens. Em uma análise de 90 estudos, incluindo 500 milhões de pessoas, os pesquisadores descobriram que os homens casados ​​viviam em média 10 anos a mais do que homens não-casados.
As mulheres casadas viveu quatro anos mais do que as mulheres não-casadas. Os cientistas citam como uma razão para uma morte mais cedo, que os solteiros não têm o mesmo apoio social como casais. 

Ter avós saudáveis.

O fast-food sua avó come pode aumentar o risco de câncer.
Em um estudo com ratos, os pesquisadores descobriram que as netas de ratas grávidas que foram alimentados com alimentos de alto teor de gordura teve uma chance de 30% maior de desenvolver câncer de mama , mesmo que a geração mais jovem comeu uma dieta saudável.  

Beber vinho.

Vinho tinto, o que é. Um composto que se encontra na pele das uvas vermelhas chamado resveratrol foi mostrado para proteger o organismo contra o envelhecimento , assim como diabetes tipo 2, doença cardíaca e derrame. 

Ter mais sexo.

Sex acrescenta anos à sua vida. Pesquisadores da Universidade de Queens, em Belfast, seguido de cerca de 1.000 homens de meia-idade durante 10 anos e descobriram que os homens com uma alta freqüência de orgasmos  viveram duas vezes mais tempo do que aqueles que não experimentar o prazer.


Usar fio dental diariamente.

Além de manter os dentes de podridão para fora de sua boca, uso de fio dental regularmente reduz o risco de doenças cardíacas , de acordo com os médicos do Departamento de Periodontia da Case Western Reserve University.
A rotina dental previne a doença de goma, que pode levar a infecções e inflamações que permite que as bactérias nocivas para entrar na corrente sanguínea e aumentar o risco de doença cardíaca. 

Cantando.

AP
Um estudo realizado pela Universidade George Washington e do National Endowment for the Arts revelou que os cantores de um grupo coral sentiu fisicamente mais saudáveis, tiveram menos consultas médicas, e eram menos deprimidos do que um grupo controle. 
Um estudo da Universidade de Londres também mostrou que cantar reduz o stress através da produção de endorfinas e oferece benefícios físicos por exercitar o coração, pulmões, abdominal, e os músculos das costas .

Ficando com raiva.

Não é um segredo que a realização de agressão pode levar ao estresse indesejado. Então, é natural que a liberação reprimida ira lugares menos pressão sobre o coração.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Estocolmo, os homens que desabafar sua raiva são 50% menos propensos a sofrer um ataque cardíaco ou morrer de doença cardíaca grave. 

Ganhando (um pouco de) peso.

Parece contra-intuitivo, mas estar levemente acima do peso pode realmente ajudar a sobrevivência de pessoas mais velhas como outros aspectos de seu declínio da saúde, de acordo com pesquisadores do Kaiser Permanente, em Portland, Oregon.
Um estudo de 11.326 adultos com mais de 12 anos descobriu que aqueles que carregavam o peso extra eram 17% menos propensos a morrer do que pessoas de peso normal. 

Fazer trabalhos domésticos.

Flickr
Mulheres que passam até 17 horas por semana fazendo as tarefas domésticas, como limpar, cozinhar e lavar a roupa pode reduzir o risco de câncer de mama em até 30% , de acordo com um estudo realizado pelo Cancer Research UK.  
Após estudar mais de 200 mil mulheres ao longo de seis anos, os pesquisadores descobriram que o exercício moderado o trabalho doméstico previne o cancro mais do que outras formas de atividade física rigorosa.

Possuir um gato.

Pesquisadores da Universidade do Instituto de Curso de Minnesota em Minneapolis, descobriram que os gatos, por natureza, aliviar o stress e ansiedade, potencialmente reduzindo o risco de ataque cardíaco em humanos em 30% . 
Não é apenas o amor incondicional dos felinos, que ajuda donos de gatos afastar doenças cardiovasculares relacionadas ao estresse. Ronronar de um gato realmente produz vibrações em freqüências que têm sido conhecidos para ajudar no alívio da dor, crescimento ósseo e muscular e cicatrização de feridas.

Comer como um europeu.

Muita pesquisa tem promovido os benefícios da dieta mediterrânica, que é pesado em frutas, legumes, cereais integrais, nozes e proteínas magras, e usa azeite em vez de manteiga.
Um recente estudo , publicado no New England Journal of Medicine descobriu que as pessoas com idades entre 55 a 80 diminuiu o seu risco de doença cardíaca e acidente vascular cerebral em cerca de 30% quando comeram esta dieta.

Viver em uma cidade.

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Mais de 85% dos americanos com mais de 100 anos de idade, conhecido como centenários, vivia em cidades em 2010. Movendo-se para uma área urbana torna-se mais importante à medida que envelhecem, porque há mais médicos, não há mais estimulação mental, e há maior apoio social, explica Gary Small, professor de envelhecimento e diretor do Centro de Longevidade da UCLA, em Los Angeles, em EUA News & World Report . 

Tomar suplementos de vitamina D.

A vitamina D é essencial para a absorção de cálcio . Ele mantém os ossos fortes, permitindo-lhes para endurecer.
Uma revisão de estudos anteriores, descobriu que adultos mais velhos que tomaram vitamina D e cálcio juntos, eram 9% menos probabilidade de morrer do que aqueles que não tomar quaisquer suplementos. 
As pessoas também podem obter a sua vitamina D naturalmente através da exposição à luz solar e certos alimentos, como o leite, que provavelmente produzem efeitos semelhantes.

Viver em uma ilha grega.

A ilha grega de Icaria no Mar Egeu do Norte é o lar da maior porcentagem de 90 anos de idade em todo o mundo , onde quase um terço da população se encontra com o impressionante marco idade.
Um estudo atribui extraordinariamente longos períodos de vida dos ilhéus a um terreno montanhoso natural que requer uma atividade física diária e uma alimentação saudável rica em azeite de oliva e chás de ervas. Ou nas ilhas de Soure Marajó,Pará Brasil.

Jogging.

É hora de se mexer.
Movimentando-se por duas horas e meia por semana, distribuídos por duas a três sessões, podem aumentar a expectativa de vida dos homens em 6,2 anos e as mulheres de 5,6 anos, de acordo com a pesquisa apresentada na reunião EuroPRevent2012 .
Jogging tem muitos benefícios: melhora a absorção de oxigênio, aumenta os níveis de bom colesterol, reduz a pressão arterial, melhora a função imunológica, previne a obesidade e melhora o nosso bem-estar psicológico por estar perto de pessoas. 

Crack devasta a vida de 370 mil pessoas no país

Sexta-Feira, 20/09/2013, 07:33:40 - Atualizado em 20/09/2013, 07:33:40
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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, confirmou ontem, 19, o que o Diário havia antecipado em sua edição de domingo: que o país vive uma epidemia do crack, que já atinge 370 mil usuários somente nas 26 capitais brasileiras, no Distrito Federal e em algumas cidades das regiões metropolitanas.
Os dados fazem parte do estudo “Estimativa do Número de Usuários de Crack e/ou Similares nas Capitais do País”, produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e divulgado pelos ministérios da Justiça e da Saúde.Camila Carvalho/Instituto Butantan
No domingo, 15, o Diário divulgou matéria antecipando que o crack, está presente em 98 dos 144 municípios. Em 20 deles sua incidência é considerada muito alta. Estes dados foram divulgados com base no relatório “Observatório do Crack”, elaborado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O resultado mostrou que a droga mortal avança como epidemia por todo o território nacional e já chegou a 86% dos municípios da Amazônia.
A Fiocruz constatou que os usuários regulares de crack e/ou de formas similares de cocaína fumada (pasta-base, merla e oxi) são considerados uma população oculta e de difícil acesso, que representa 35% do total de consumidores de drogas ilícitas, com exceção da maconha, nesses municípios, estimado em 1 milhão de brasileiros.Reprodução
A maior concentração de usuários, em números absolutos, está nas capitais das regiões Nordeste e Sul. De acordo com o estudo, no Nordeste há aproximadamente 150 mil usuários de crack, cerca de 40% do total de pessoas que fazem uso regular da droga em todas as capitais do país. No Sul há aproximadamente 37 mil dependentes da droga.
Ao comparar as regiões Norte e Sudeste, o estudo conclui que, apesar do número de usuários ser mais elevado nas capitais do Sudeste (aproximadamente 115 mil) contra 35 mil no Norte, na proporcionalidade (estatisticamente), essas proporções são similares entre as capitais dessas duas macrorregiões, lembrando o tamanho populacional entre as duas regiões.
Os dados mostram também que o consumo em locais públicos é mais visível no Sudeste e nas grandes capitais do país, devido à magnitude das suas metrópoles e ao tamanho expressivo das grandes cenas de uso conhecidas como “cracolândias”. No caso da região Norte, como mostrou o Diário, a droga está se disseminando pelo interior, principalmente nas regiões Sul e Sudeste do Pará, na macrorregião de Marabá.Wise Qatar/Divulgação
Os dados da Confederação Nacional dos Municípios mostram que os índices são muito altos em pequenos municípios da região como Redenção, Itupiranga, Canaã dos Carajás, Xinguara, entre outros, além da cidade polo, Marabá, que já foi a cidade mais violenta do Brasil, segundo o Mapa da Violência.
Perfil dos Usuários de Crack e/ou Similares no Brasil

O crack é usado por 35% dos consumidores de drogas ilícitas nas capitais do Brasil. O trabalho indica que a maior parte dos usuários está concentrada na região Nordeste.

Dos 370 mil consumidores regulares de crack ou similares (merla, pasta-base e oxi) estimados nas capitais do país, 148 mil encontram-se na região. Isso significa que 43% da população que usa regularmente drogas ilícitas nas capitais do Nordeste consome crack.


O porcentual só é menor do que o encontrado no Sul. Nas capitais da região, 52% das 72 mil pessoas que usam regularmente drogas ilícitas consomem crack (37 mil pessoas).

Depois do Nordeste, em números absolutos o maior número de usuários de crack está concentrado nas capitais do Sudeste. A região reúne 113 mil consumidores regulares da droga, seguido pelo Centro-Oeste (51 mil), Sul (37 mil) e Norte (33 mil). O trabalho foi feito com base em dados coletados em 2012 com 25 mil residentes nas capitais. As pessoas foram visitadas em suas casas e responderam a perguntas sobre suas redes sociais. (AE)